Desde muito cedo que me interessei pelo mundo das finanças pessoais, que basicamente não é mais do que obter, manter e gerir o nosso dinheiro. Ser autónomo financeiramente é um desejo que muitos aspiram e eu não sou diferente dos outros, por isso tenho desde cedo tentado aprender seriamente sobre este tema.
É bastante interessante verificar o quanto as finanças pessoais estão enraizadas na psicologia humana, como elas influenciam os nossos negócios, como influenciam o nosso relacionamento com o resto da sociedade, e como elas são parcela activa da vida, quer queiramos, quer não.
Tenho sido um aprendiz atento e cauteloso, e decidi fazer aqui uma espécie de apontamento, dos princípios básicos para evitar aos problemas financeiros:
Erudição é poder
Uma decisão atabulada e irreflectida, raramente é uma boa decisão. Bastantes vezes somos coagidos a tomar decisões sem ter a informação completa daquilo em que nos estamos a meter. Não se deixe levar pelas “oportunidades únicas” que lhe vão aparecer muitas vezes pela frente. Antes de investir em alguma coisa, informe-se o mais possível acerca de o produto que vai investir. Se o negócio parece bom demais para ser verdade, provavelmente é. Informe-se devidamente e assim limite as hipóteses de poder ser enganado, aumentando ao mesmo tempo a sua capacidade de administrar o seu dinheiro.
Poupe Dinheiro
Hipoteticamente já está a pensar que tem bastantes despesas e é-lhe impossível conseguir aforrar alguma coisa no final do mês. A primeira coisa a fazer é uma analise e um registo minucioso das suas despesas. No nosso estilo de vida quotidiano, temos muitas despesas que podem ser reduzidas ou eliminadas: ginásios, transportes, refeições fora de casa, tarifários de telemóvel e/ou Internet, etc..
Quer uma sugestão pessoal?
Mande desligar o serviço de Televisão por cabo, e passe dar uma caminhada ou um passeio de bicicleta á noite. É um estilo de vida mais saudável e permite-lhe poupar uns cobres ao final de um tempo. Se as condições climatéricas não o permitirem, fique em casa jogando jogos de tabuleiro, didácticos, familiares que promovam a convivência familiar.
A partir daqui tem que resolver o montante a poupar mensalmente, porém, não se esqueça, você deve tratar-se a partir daqui como o seu maior credor. Tal como não pode falhar no pagamento da electricidade ou da água, não pode falhar no pagamento do fundo “Eu”. É duro ao inicio, mas depois torna-se um hábito, e com alguma admiração irá produzir um fundo, que lhe servirá de boia de salvamento num dia pluvial, ou até, alguma coisa maior.
Perscrute, informe-se como disse antes de qual a melhor conta do mercado para as suas poupanças, sem despesas extras. Os bancos online são uma boa alternativa, têm preços mais competitivos do que os tradicionais.
Seguindo estes conceitos básicos e do senso comum, provavelmente não ficará rico, mas ficará muito mais longe de problemas financeiros.
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